Veja um giro de curiosidades políticas ocorridas nessas eleições pelo interior de AL

03/10/2022 18:01 - Edmilson Teixeira
Por redação
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Prefeitos

Cinco ex-prefeitos alagoanos concorreram sem alcançar êxito algum, as eleições para deputado federal deste ano. Palmery (Cajueiro) teve 4.733 votos, ele que é do Republicano; Zé Aurélio também do Republicano (Girau) teve apenas 2.323 votos, Conceição Tavares (Traipu) pela sigla do PP teve 1.633 votos, Rodrigo Valença (Laje) alcançou a extraordinária marca dos 53.732 votos com a camisa do partido União; e Geo Cruz (Ibateguara) obteve 7.990 votos pelo MDB. 

Região Norte 

Surpreendente a votação da reeleição da dupla feminina formada por Flávia Cavalcante e Cibele Moura, ambas do MDB, elas que têm se destacado como legitimas representantes da região Norte de Alagoas. Flávia foi a terceira colocada entre os 27 eleitos, com 50.902 votos e Cibele veio logo atrás na quarta posição com 46.120 votos. Respectivamente Cícero Cavalcante e Abrahão Moura são os pais delas e são tidos como as maiores lideranças daquela região litorânea.  

Junqueiro

O povo Junqueirense que sempre teve ao longo de sua vida política representantes na Assembleia Legislativa, a partir do próximo pleito passa a contar com dois parlamentares. É que nesta eleição foram eleitos; o ex-prefeito Fernando Pereira (PP) e André Silva (Republicano) que é irmão do atual prefeito Leandro Silva. Fernando com  carga de apoio do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira, alcançou a marca de 45.509 votos, e o estreante na política André teve 31.036 votos. 

Murici

Dois ex-prefeitos de Murici se deram bem nas urnas eleitorais deste ano. Renan Filho foi eleito senador da República e seu tio, Remi Calheiros eleito deputado estadual. Isso quer dizer que a cidade a partir de 2023 passará a ter dois senadores em Brasília;  (Renan Calheiros) e um representante na Assembleia Legislativa. Remi obteve a nona posição com 39.947 votos. Olavo Neto, sobrinho de Remi é o atual prefeito de Murici e o Remi Filho é o vice. Tudo em nome dos Calheiros! 

Estrela de Alagoas 

A deputada Ângela Garrote (PP) não garantiu sua reeleição, quando teve 26.296 votos, 649 a menos de quando foi eleita em 2018. Sabe-se que os candidatos; Dr. Wanderley e Dra. Karla atrapalharam seu retorno, por conta da disputa de votos em seus redutos. Em Estrela sua terra natal, Ângela teve 3.381 votos, contra 1.761 do Dr. Wanderley e 547 da Dra. Karla. Detalhe: Dr. Wanderley se elegeu com 43.512 votos e Dra. Karla no geral em Alagoas teve 9.450 votos a menos que Garrote. 

Palmeira dos Índios 

Em Palmeira, o prefeito Júlio Cezar investiu firme na candidatura da esposa, Dra. Karla (Avante) para estadual. A candidata obteve 10.175 votos dos palmeirenses e sua concorrente direta, Ângela Garrote com apoio de um filho que é vereador no município teve a segunda maior votação com 6.041, já o deputado Marcelo Victor que tem um irmão que preside a Câmara de Vereadores teve a terceira maior votação.com 3.338 votos. 

Palmeira dos Índios II

Para deputado federal quem liderou a votação lá em Palmeira foi a candidata Mosabelle (Republicano) que é esposa do ex-prefeito James Ribeiro. Ela teve 6.556 votos. Marx Beltrão (PP) apoiado pelo prefeito Júlio, aparece em seguida com 4.663 votos. O vice-prefeito Dr. Márcio (União) que lançou sua candidatura espontânea teve 4.130 votos. 

Quebrangulo

O oposicionista Davi Maia (União) não conseguiu se reeleger para deputado estadual, apesar de sua brilhante atuação como parlamentar ao longo desse seu mandato. O garotão que é filho do prefeito de Quebrangulo, Marcelo Lima, alcançou a marca dos 26.697 votos, ficando na 31ª posição no geral. Em 2018, Davi então  pelo partido DEM se elegeu com 23.748 votos, ocupando a 26ª posição. 

Pão de Açúcar 

Prefeito Jorge Dantas (MDB) foi enaltecido por seus candidatos que receberam seu apoio nesta eleição. Detalhe é que todos foram os mais votados por cada cargo disputado. O governador Paulo Dantas obteve mais de 72% dos votos válidos, Renan Filho 79,78%, Luciano Amaral 36,60% e Bruno Toledo 24,78%. Para a presidência da República, Lula teve 73,29%. 

 

 

 

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