A decisão anunciada pelo senador Fernando Collor, ontem, beira a infantilidade: vai vestir a camisa da seleção brasileira até domingo. E diz: “Não há nada que me impeça”.
E ele tem razão.
Não há lei, orientação ou determinação que proíba quem quer que seja de escolher essa roupa para desfilar.
Mas cá para nós: a essa altura da existência, a rebeldia bem que poderia ser mais adulta.
Só para lembrar: “Deus, pátria e família” era o slogan da Ação Integralista Brasileira, que ficou conhecido como o “fascismo brasileiro”. Seus integrantes foram batizados pelos cariocas de “os galinhas verdes”.
Quem conhece um pouco a história do ex-presidente sabe que ele forçou demais a mão na eleição deste ano.