Collor é o marqueteiro dele próprio, nesta campanha eleitoral.
Os tempos de agora não lhe permitem fazer grandes investimentos na seara, mas ele já tem tempo demais de estrada para saber o que deve fazer. Claro, na visão dele - que quer Paulo Dantas como adversário no segundo turno.
A evidência agora, quando vai se aproximando o dia da eleição, é de que ele só vai chegar ao segundo turno se desmontar a candidatura de Rodrigo.
Diga-se de passagem, elle está jogando o jogo com as regras da política, mesmo que choque as almas mais sensíveis.
O resumo agora é: “pau puro” em Rodrigo Cunha, e o jovem senador terá de provar que estava preparado para entrar num embate com personagens que já têm mais de 40 anos de experiência, para o bem e para o mal.
O meio é isso, e nele só fica quem tem estômago.