Pode até ser obra de algum prestidigitador, ainda que estranha. 

Mas bem sabemos que muitos marqueteiros de campanha eleitoral gostam de ser chamados de “bruxos” - o que dá um ar sobrenatural ao seu trabalho. 

Então, quanto mais vulnerável intelectual e psicologicamente o candidato, mais este há de valorizar o trabalho daquele que vira o guru inquestionável e promete transformar em super-herói quem é apenas um pobre humano a mais.

Se foi isso, menos mal.

Fato concreto é que chama a atenção a mudança do nome do candidato a governador pelo MDB: Paulo, ex-Dantas.

Mas entram em campo alguns questionamentos:

Foi por superstição?

O sobrenome pode ser pesado demais na campanha?

Se sim, por quê?

Confesso que não entendi a mudança, afinal de contas se Paulo Dantas já não era muito conhecido, o “Paulo” restante, imagino, menos ainda.

Não seria melhor o Paulo dantes?