A pergunta há de parecer tola - porque puramente retórica.
Afinal, o prefeito, que já estava afastado e foi preso agora, deixou Cristina Gonçalves em seu lugar - legalmente ela é a vice-prefeita de Rio Largo.
Fato concreto é que, desta feita, o inesperado não fez nenhuma surpresa.
Independentemente do que a PF tenha identificado, já era previsível demais que o prefeito, mesmo oficialmente afastado, pudesse fazer alguma tentativa de confundir a investigação.
Se foi estratégia da PF (o hiato entre os dois atos) para colher mais dados sobre o possível desvio de dinheiro na prefeitura de Rio Largo, só os investigadores podem responder. Mas o que a população já conhece sobre a Operação Beco de Pecúnia é estarrecedor.
O que se espera agora?
Que esse beco ligue ruas e avenidas por onde o dinheiro público circula, cai no buraco e some – e em várias cidades alagoanas.