O caso Kelmann, que já virou notícia nacional, se tornou a primeira prova de fogo da lealdade entre os deputados que compõem o grupo de Marcelo Victor/Paulo Dantas.
O que poderia ter uma solução rápida, vai se arrastando em silêncio e paralisia do Palácio, ganhando ares de resistência entre eles/elas, numa demonstração de que todos seguirão juntos, custe o que custar.
É um pacto de sobrevivência e permanência no poder, que tem como maior beneficiária, no momento, a deputada Flávia Cavalcante (esposa do secretário Kelmann).
Mais do que isso, entretanto, deve ser um exemplo de lealdade entre os integrantes do grupo de MV/PD, que deve trazer confiança total aos demais – que se sentirão também protegidos, independentemente do que vier a acontecer daqui para frente ("Eu sou você amanhã").
Além do mais, cerebral e antenado, o comando do grupo sabe que o tema da violência política vai ganhar destaque no guia eleitoral do rádio e da televisão.
Abrir agora ao que parece óbvio seria não ter o que negociar mais adiante.
(Toda história, há de se destacar, se constrói com fatos.)