Varíola dos Macacos: Alagoas monitora 34 casos suspeitos da doença

15/08/2022 19:46 - Saúde
Por Redação
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 A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) informou, em boletim atualizado nesta segunda-feira (15), que 41 casos suspeitos de Monkeypox, doença conhecida no Brasil como "varíola dos macacos", foram notificados, até o momento em Alagoas.

Dos 41 casos notificados, sete já foram descartados, após resultados de exames, e 34  seguem em investigação, sendo monitorados e aguardando confirmação laboratorial.

Dos 34 pacientes que estão aguardando o resultado de exame laboratorial, 16 são da capital Maceió. Ainda segundo o boletim, três pessoas são de Inhapi e duas são de Arapiraca e Batalha. As cidades de Branquinha, Chã Preta, Coruripe, Murici, Ouro Branco, Olho D'Água do Casado, Pariconha, Penedo, Piaçabuçu, Rio Largo e Santana do Ipanema apresentam um caso suspeito.

Os sete casos já descartados foram: dois em Maceió, dois em Rio Largo, um na Barra de São Miguel,  um em Flexeiras e um em Messias. Todos estes apresentaram resultado negativo para o Monkeypox.

A Sesau informou ainda que os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A Secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS).

Um jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo, foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a doença, conforme resultado apresentado pela Fiocruz, o que caracteriza, segundo a Sesau, um caso importado. Desde o dia 8 de agosto, o paciente retornou para o estado de origem e caso foi comunicado às autoridades sanitárias do Espírito Santo.

 

 

 

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