Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir o arquivamento das investigações  da CPI da Covid, envolvendo Bolsonaro e outros investigados, o relator da Comissão, o senador por Alagoas, Renan Calheiros, disse, nas redes sociais, que o Ministério Público escolheu" defender" ou “blindar” o presidente da República.

No Twitter, nesta segunda-feira (25), Calheiros afirmou que a decisão da PGR às vésperas das eleições “não surpreende ninguém”,

“Depois de ilusionismos jurídicos, por quase 1 ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia. A blindagem às vésperas da eleição não surpreende ninguém”, postou Renan.

Além do senador alagoano, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, também se pronunciou sobre a decisão da PGR, a qual definiu como “desrespeito” a memória e família das vítimas da doença no Brasil.

Parte das apurações da CPI da Covid tinha Bolsonaro como alvo e mirava em suspeitas de crimes, como emprego irregular de verbas para comprar remédios ineficazes no combate ao coronavírus e charlatanismo, por fazer defesa de tratamento sem comprovação científica.