Se o presidente da Câmara Federal usa como slogan a expressão “é f...”, numa autodefinição tão boba quanto cabotina, Filho usa de linguagem chula até para desdenhar do seu “amigo de infância” Paulo Dantas, a quem atribuiu problemas intestinais. Trata Dantas como tampão.
Isso é próprio, em ambos os casos, dessa era do mau gosto: levar para o público uma linguagem que se usa em pequenos grupos privados (e que faz tanto sucesso entre bolsonaristas).
Ora direis?
Eles avaliam que fazem sucesso com o público ao dizerem palavrões ou usarem linguagem escatológica, mas estou propenso a entender que eles são exatamente isso – e se sentem à vontade para exercer seu vocabulário rasteiro, além de dividi-lo com eleitorado.
Que nível!