Sabe-se que Paulo Dantas e boa parte do seu grupo na Assembleia busca o carimbo de “progressista”. À boca miúda, integrantes da bancada governista na Assembleia admitem que são mesmo conservadores – e até além disso.

A defesa das teses mais caras a Bolsonaro - como, por exemplo, o armamento geral e irrestrito dos “homens de bens” - são sinais claros da posição política e ideológica de vários parlamentares que estarão no palanque (?) do petista em Alagoas.

As ações dizem mais do que os discursos, por óbvio.

Lula sempre esteve ligado, por exemplo, aos movimentos sociais, a ações antibelicistas, à defesa dos direitos humanos, à causa ambiental - pautas que não estão na agenda bolsonarista, muito pelo contrário.

Por óbvio, MDB e PT esperam que a presença de Lula ponha um carimbo duradouro de “progressista” (esquerda já seria demais) no governador-tampão.

É uma chance rara para o grupo governista. 

PSOL

O PSOL faz parte da aliança nacional de apoio a Lula,  mas não  vai ao evento  em Maceió “porque será o lançamento das candidaturas” de Dantas e Filho, segundo Mario Agra.