Nas últimas eleições, em 2018, ficou demonstrado o quanto é importante ter uma boa equipe de advogados para atuar na Justiça Eleitoral – aqui e em Brasília.
Lembrando que o prefeito de Arapiraca Luciano Barbosa foi alvo da maior saraivada jurídica, com grande poder de destruição, que eu já vi em mais de 40 anos de profissão.
O resultado do pleito, assim me parece, expressou a vontade buscada pelo eleitor do Agreste, mas foi uma missão das mais difíceis enfrentar o grupo calheirista na Justiça Eleitoral local (que deixou desmoralizados alguns dos personagens mais respeitáveis do MDB alagoano).
Não há nada extraordinário nisso: se agora há uma tendência, nacional, para o grupo palaciano, em outros tempos já foi o contrário.
É entender que há sempre a possibilidade de mudar uma decisão que parecer injusta – ilegal nunca é: a hermenêutica não deixa –, seja aqui mesmo, seja em Brasília.
Só em pequenas doses, esse embate chega agora ao grande público, mas ele já acontece num volume assustador - “escondidinho”.
Anotem: esta será a eleição mais judicializada da história de Alagoas.
Que vença o melhor (escritório jurídico).