Nunca o secretário George Santoro teve tanto poder em Alagoas quanto agora, no governo-tampão.
Lembrando: na gestão de Renan Filho, para a qual ele contribuiu decisivamente – foi quem arranjou a grana -, Santoro era “apenas” secretário da Fazenda - ainda que tivesse agregado a ele o AL Previdência.
Só que com Paulo Dantas ele ampliou expressivamente o seu raio de atuação: indicou, com sucesso, a secretária Renata dos Santos, do Planejamento (depois de bater de frente com o “ex-amigo” Fabrício Santos), e finalmente emplacou um dos seus na presidência da Casal.
Vale ressaltar, que desde o ano passado ele queria substituir Clécio Falcão na direção da empresa.
Como se explica este crescimento?
Com Renan Filho, ele competia com outros secretários, em importância, argumentou um emedebista histórico. Além disso, o próprio governador tinha, inegavelmente, uma formação técnica que exigia dos seus assessores, ainda que os mais graduados, argumentos consistentes e convincentes (se preciso) - no fim, era Filho quem decidia.
Agora é tudo diferente.
Dantas, por óbvio, só pensa “naquilo” e tem pouco tempo para aprender algo além de como fazer campanha estando no poder – com grana e caneta cheia.
Ufa!