O senador Collor, que se alimenta bastante do ruído que provoca nas hostes adversárias, já sabe que precisa ampliar o seu eleitorado se quiser ser competitivo de novo.
O que ele tem hoje, apesar da longevidade e resiliência, já não basta para disputar, com chances de vitória, uma eleição majoritária – a senador ou a governador.
Ele vem apostando e investindo na juventude e tem obtido até algum sucesso - o que não significa, necessariamente, a ampliação dos seus seguidores nas urnas.
Um colorido de carteirinha deu a receita:
- Inicialmente, ele buscou chamar a atenção com o humor, fazendo piadas e coisas semelhantes. Agora já está tratando de coisas mais sérias.
Já é um consenso entre os estudiosos do ramo que as redes sociais ajudam, de fato, os candidatos proporcionais – a deputado e vereador, por exemplo.
Para os postulantes a cargos majoritários, as redes funcionam acessoriamente, como um complemento de visibilidade, principalmente num eleitorado mais fluido.
O ex-presidente, portanto, vai precisar de bem mais do que gracinhas e provocações, se quiser entrar na disputa para valer.