Pode até ter dinheiro para pagar a festa, mas será dançar forró no “palhoção da tragédia” insistir, por esses dias, em realizar o São João do Milhão.
É balela, repito, imaginar que os turistas serão atraídos para Alagoas - fazenda a roda da economia girar – pelas atrações anunciadas e que não têm qualquer relação coma as festas juninas. Serão shows, tão somente, como acontecem em todas as cidades e estados brasileiros – em qualquer data, de janeiro a dezembro.
Os esforços e o dinheiro públicos devem ser destinados, agora, a quem precisa - com urgência e com o devido respeito que essas pessoas merecem.
Não será apenas um ato de juízo o cancelamento da festança perdulária, mas também um gesto de compaixão com os mais de 18 mil alagoanos - até ontem - que sofrem neste momento.