Mais de 700 pessoas já ficaram desalojadas devido ao deslizamento de terra, inundações de ruas e também o desabamento de casas em Alagoas. Esse número está em balanço prévio apresentado pela Defesa Civil Estadual, na noite desta quarta-feira (25).
Em Rio Largo, são cerca de 220 pessoas desalojadas depois que diversas ruas ficaram inundadas. Ontem, equipes do Corpo de Bombeiros precisam fazer o resgate de 40 pessoas no município depois que o nível da água subiu mais de 1 metro.
No município de Feliz Deserto tem cerca de 40 pessoas temporariamente em abrigos. Já em Coruripe, esse número chega a 300. Deslizamentos e quedas de árvores também foram problemas registrados por causa do temporal. Na cidade de Penedo tem 72 pessoas.
Já em Maceió, a Defesa Civil informou que contabilizou 42 famílias desalojadas, o que resulta em 133 pessoas. Esses números ainda são parciais e ainda faltam os dados de outros municípios que estão sendo atingidos pelas chuvas, como a cidade de Arapiraca.
Previsão de chuvas
Com a previsão de chuvas até, pelo menos, esta quinta-feira (26), o coordenador da Sala de Alerta da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Vinícius Pinho, apontou que o estado é de alerta, tendo em vista que, a partir de agora, qualquer precipitação é considerada problemática, pois o solo já está encharcado.
As regiões do Baixo São Francisco, Zona da Mata e Agreste estão entre as mais afetadas pelas chuvas, que atingiram 90% dos municípios do Estado. Pontes em Limoeiro de Anadia e de Piaçabuçu/Penedo foram afetadas e duas barragens são motivo de preocupação, nos municípios de Girau do Ponciano e Lagoa da Canoa.
Os órgãos de monitoramento também estão atentos ao nível das águas dos rios, como o Jacuípe, que atingiu a cota de inundação durante a manhã, mas se manteve estável ao longo do dia. No Vale do Mundaú, onde também havia sido registrado um aumento do nível do rio, houve uma pequena redução nesta tarde, o que pode ser considerada uma boa notícia.