É nítida a “felicidade” de alguns emedebistas e calheiristas mais antigos com a eleição do médico José Wanderley Neto como vice do governador-tampão Paulo Dantas.
Numa primeira avaliação, eles creem que o vice pode dar a Paulo Dantas o que ele ainda não tem: o voto de opinião pública, que se não é majoritário, encorpa um candidato a qualquer grande cargo.
Lembrando que Dantas era um deputado estadual de reduto, em que a votação é garantida pelos comandantes de área – prefeitos, vereadores ou tradicionais caciques municipais.
Situação bastante diferente dos seus adversários em outubro: Rodrigo Cunha e Rui Palmeira, cujo eleitorado se concentra nas grandes cidades, especialmente Maceió.
De fato, Rafael Brito não levava para o governador-tampão nada de diferente do que ele já tinha, até porque nunca foi testado nas urnas.
Wanderley seria este “algo a mais”.
(Seria?)










