Desde quinta-feira da semana passada que a “informação” corre solta: o secretário George Santoro está sendo demitido.
E vem o arremate: vai sair na próxima edição do Diário Oficial do Estado.
Por cautela, aguardei o desfecho, desde então, acompanhando a crise que se estabeleceu e a crise criada artificialmente.
Que ninguém se iluda: as duas existem.
Uma como resultado da realidade política local.
Dois grupos integrados por “gigantes” da política alagoana e nacional, território que tem uma moral própria, com suas virtudes e defeitos – todos humanos, ainda que exacerbados e levados ao paroxismo (principalmente os defeitos). É próprio do meio: política não é feita por amador - quem não for predador nesse território vira presa.
Voltemos ao secretário da Fazenda George Santoro.
Ontem, varando a noite e chegando à manhã de hoje, a “notícia” já se tornara uma verdade insofismável: Santoro está sendo demitido.
Liguei para ele para fazer a pergunta óbvia – que vocês imaginam qual foi.
Com a voz serena, sem nenhuma alteração, ele respondeu:
- Nunca ninguém falou nada comigo sobre isso.
Seguiu:
- Estou aqui trabalhando normalmente, fazendo o que eu tenho de fazer. Tenho uma missão e estou cumprindo-a.
Quem “manda” no Diário Oficial é o governador, que, neste momento, é o desembargador Klever Loureiro, com quem não tenho nenhuma relação nem passada nem presente.
Ele está de passagem, mas tem todas as atribuições e prerrogativas do cargo.