Não que o meio jurídico seja um modelo de virtude. Nenhum meio é ou será, o que vale também para a seara em que eu atuo – o jornalismo.

Mas, fato, concreto, o desembargador Klever Loureiro já não esconde aos mais próximos a ele a irritação com as futricas e fofocas naturais entre os políticos profissionais e seus agregados.

A última agora, já ganhando ares de tragédia anunciada, diz respeito ao “caos administrativo e financeiro do Estado”, em decorrência da não eleição do tampão (como vivemos até hoje sem um espécime dessa espécie?). Bobagem. 

Como disse a este blog um assessor de Loureiro – o que foi corroborado por um magistrado -, o desembargador vai continuar sua interinidade no Palácio República dos Palmares sem maiores percalços, tocando a administração pública no que ela tem de essencial.

Agora, cá para nós, quem não é do meio político e não está costumado com sua linguagem e maquinações próprias há de sentir também o amargo do poder – que nunca deixará de ser doce.

(Sabemos que há diabético que não resiste a uma doce torta de chocolate.)