Se o governador Renan Filho tivesse trabalhado, de fato e em tempo, um nome para sucedê-lo. Não podendo, teve a opção de permanecer no governo até o final do mandato, mas optou por sair (um direito dele, mas que o deixou nas mãos da Assembleia).
Se o deputado Marcelo Victor não tivesse medido mal o seu tamanho político, principalmente quando foi obrigado a tirar o pé de uma das canoas em que navegava – a de Arthur Lira. Poderia ter mudado a lei que rege a eleição do tampão, mas não admitiu que os erros apontados exigiam cuidado especial. E teve tempo para isso.
Se o presidente da Câmara Federal não estivesse disposto a mostrar que hoje é um dos que mandam na República – lá em Brasília e aqui (menos). Lira resolveu entrar no jogo como se não houvesse amanhã.
Se Paulo Dantas fosse um nome reconhecido pela população e não tivesse saído do “anonimato” de uma maneira forçada, como uma criação de última hora de Marcelo Victor.