Nada irritou mais o desembargador Klever Loureiro nesses dias em que ele senta na principal cadeira do Palácio República dos Palmares do que uma publicação do secretário George Santoro nas redes sociais.

De novo, algo evitável, já que aquele é um território que não admite ironia, metáforas, ou qualquer coisa que não seja a interpretação literal daquilo que está escrito – A é A, B é B.

É uma bobeira ou uma bobagem?

Conversei com um magistrado muito próximo ao desembargador Klever Loureiro e com o próprio Santoro, sobre o assunto. 

O competente secretário, responsável maior pelo que a gestão de Renan Filho teve de melhor, confirmou a publicação, mas negou com veemência que tivesse feito qualquer referência ao governador interino.

O que foi mesmo?

O secretário da Fazenda, num comentário a uma matéria nacional, que tratava das várias tentativas de golpes no Brasil, o que se enxerga a cada dia, disse que isso era “moda”, partindo de quem não tem voto, mas quer poder.

Ao final, arrematou: “Deus salve o Brasil e salve Alagoas”.

Alagoas entrou na história como e por quê?

Em meio à “balbúrdia” em que Alagoas se encontra, segundo Klever Loureiro, o desembargador-governador entendeu que estava sendo contemplado com o ataque do secretário.

Santoro jura que não foi. Quero crer que não era essa a sua intenção, mas a relação entre os dois não será mais a mesma – aconteça o que acontecer na segunda-feira.