O momento, para os candidatos majoritários, a governador principalmente, é identificar onde cada adversário é mais frágil, para tentar lhe quebrar a “casca”.
E se as qualidades às vezes são pouco visíveis, os defeitos pulam a olhos vistos, principalmente para as pesquisas internas que buscam exatamente as vulnerabilidades a serem atacadas – ou defendidas, a depender do ângulo de visão.
Rodrigo Cunha, está posto, tem o desafio de mostrar que é um senador que tem e defende posições políticas claras. Se é que as tem. Por exemplo: embora não defenda abertamente Bolsonaro, nunca veio a público para criticá-lo com a veemência que se espera de alguém que acredita na ciência (?) e tem convicções democráticas. – só para citar uma gritante vulnerabilidade.
Já Paulo Dantas, virtual tampão, dizem as pesquisas qualitativas, precisa provar que é algo mais do que um discreto deputado – poucos não são - de uma Assembleia Legislativa que lhe parece uma mácula escandalosamente visível. (Já acompanhei, profissionalmente, algumas composições na Casa de Tavares Bastos que pareciam o remédio para o mal - não o mal.)
Há tempo para trabalhar esses pontos fracos – eu diria: fraquíssimos -, para, na sequência, mostrar quem tem mais banana no cacho (ideias, propostas que possam chamar de suas).
Rui Palmeira, a possível terceira via, tem na sua história administrativa pontos positivos e negativos. Claro, as cobranças virão para o que não prestou, o resto é com ele e esses seres sobrenaturais batizados de marqueteiros.
Meninos: comportem-se!