O ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSD), tem sido o mais silencioso dos pré-candidatos ao governo do Estado quando o assunto é falar das composições políticas em andamento. O que se sabe não se sabe diretamente por ele...

Diferente do bloco liderado pelo deputado federal Arthur Lira (Progressias) e do grupo do ex-governador Renan Filho (MDB), Rui Palmeira tem domínios apenas sobre o seu próprio partido o que limita a possibilidade de alianças. 

Entretanto, é comandando o PSD que ele tenta ganhar musculatura política. 

Em relação às intenções de votos, as pesquisas mais recentes mostram que Rui Palmeira tem sim capilaridade e está no páreo. Em uma dessas pesquisas (já registrada), ele aparece como líder da corrida eleitoral. O que parece faltar a Palmeira, portanto, é grupo. Quanto a essa questão, o ex-prefeito da capital alagoana “corre trecho”, mas sem muito alarde.

Interlocutores de Rui Palmeira já sondaram a possibilidade de ele ter ao seu lado o vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa (PDT), seja na condição de candidato ao Senado Federal ou de vice. 

Ronaldo Lessa, até então, estava escanteado do processo político. Somente depois de sondado começou a ser levado em conta até pelo bloco político do qual faz parte, que é o do prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PSB), que – por sua vez – apoia a candidatura ao governo do senador Rodrigo Cunha (União Brasil). 

Cunha é o candidato de Lira.

Agora, segundo uma fonte, Rui Palmeira busca a aproximação com o senador Fernando Collor de Mello (PTB). Collor é o homem do “bloco do eu sozinho” dentro do PTB. 

Fernando Collor é o candidato ao Senado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não conseguiu espaço no “bonde de Lira”. O senador Collor e Rui Palmeira podem iniciar um processo de união de forças visando a majoritária. 

Conversas entre Rui Palmeira e o deputado estadual Antônio Albuquerque (Republicanos) também podem surgir.