A família Calheiros nunca teve dificuldade de eleger um representante na Assembleia Legislativa, que o diga o deputado Olavo Calheiros.
Lembrando que o primeiro-tio abriu mão de ser deputado federal – por seis mandatos - para ceder a vaga para o agora ex-governador Renan Filho, em Brasília.
Só que o cenário eleitoral deste ano, em função do inchaço do MDB assembleístico, que recebeu a turma de Marcelo Victor de última hora, não parece ser o favorável a Remi Calheiros, candidato do clã à Casa de Tavares Bastos.
Imagina-se que ele possa ter sucesso na nova empreitada política, considerando inclusive que ele é o representante da família Calheiros considerado mais popular em Murici, cidade que já administrou por mais de uma vez, mas não será um passeio.
Para não correr o risco de uma derrota, o que é inadmissível para a família, a dedicação está sendo dobrada: Olavo quer transferir todos os seus votos para o irmão mais novo (40.466, em 2018) e os dois Renans também estão empenhados na missão familiar.
Qualquer resultado que não seja a vitória não é nem considerado uma mentira.