Os dois parlamentares, Paulão e Tereza Nelma, foram os únicos eleitos na bancada de Alagoas que dependeram, basicamente, do voto de opinião, espontâneo (JHC, o mais votado, foi um híbrido).
Os demais conquistaram as respectivas vagas com votação expressiva nos redutos controlados pelos caciques municipais – boa parte de prefeitos interioranos.
Hoje, ambos vivem situação complicada, eleitoralmente, sem as coligações partidárias e tendo de alcançar uma votação bem superior a que tiveram quatro anos atrás.
Tereza Nelma está praticamente sozinha – sem grandes apoios – no PSD, partido a que se filiou recentemente; Paulão está na federação PT/PV/PC do B, em que o neoverde Sérgio Toledo é o favorito (botou mais de 35 mil votos na frente do petista, em 2018).
Dependendo dos votos de opinião, uma turma de comportamento nem sempre previsível, eles haverão de se perguntar se vale a pena esta aposta (do ponto de vista do resultado, não moral ou político).
Numa terra onde curral eleitoral é uma expressão ainda tão atual e correr ladeira acima.