A frase está em Os Sertões, de Euclides da Cunha - atribuída ao coronel Pedro Tamarino, da coluna do coronel Moreira César do massacre de Canudos – e expressa com perfeição o momento presente.
Deputados – estaduais e federais – fazem contas para definir para onde vão, em qual partido viabilizam suas eleições. Mas as resistência vão crescendo.
No PP, a possível entrada de Fábio Costa enfrenta oposição de outros candidatos pela legenda, a exemplo de Marx Beltrão e Daniel Barbosa.
O Republicanos, por enquanto, só tem Nivaldo Albuquerque em condições de disputar – de novo – uma vaga na Câmara Federal. Os demais são “escadas”.
Tereza Nelma, parlamentar de destaque, foi para o PSD, também formando uma chapa solitária, com alguns “candidatos” que possam ajudá-la.
Uma dúvida permanece até agora: como Marcelo Victor vai, de fato, ajudar o deputado Paulão, na reeleição - conforme prometido. O petista está praticamente sozinho na chapa para a Câmara Federal e precisa de escadas, que não podem ser maiores do que o parlamentar - por óbvio.
Severino Pessoa - no MDB, assim como Sérgio Toledo (?) - garante a reeleição de Isnaldo Bulhões, mas enfrenta a resistência de Maurício Quintella, que resolveu brigar por uma vaga de federal.
O que se busca evitar, neste momento, é que o adversário a ser batido esteja dentro de casa.