O embate entre governo e oposição pela principal cadeira do Palácio República dos Palmares já está definido: Paulo Dantas x Rodrigo Cunha.
Há de se ressaltar: nem ao menos a centro-esquerda estará representada na disputa - repetindo, aliás, o que acontece desde a primeira eleição de Téo Vilela.
Eles representam a grande maioria dos alagoanos, por mais que alguns insistam em se apresentar no espectro político mais à esquerda. Bobagem para inglês ver.
Mas uma questão passa a ganhar importância: o que acontecerá com a candidatura de Rui Palmeira, após a definição do embate governo e oposição?
O ex-prefeito nem é de um lado nem do outro. Já foi oposição, não é mais; ainda sonhou em ser o candidato de Renan Filho, e não é. Agora corre por fora.
Seu fiel escudeiro, Tacio Melo, é incisivo ao falar sobre o tema, replicando as palavras do “chefe”:
- O Rui não tem nada a perder disputando o governo.
Parece-me que está prenhe de razão. Resta saber até onde vai candidatura do ex-prefeito: de azarão ao pódio?
Provoca o segundo turno?
Muda de opinião e vai disputar uma vaga no Legislativo?
Até julho há muito tempo para a decisão.