As filhas do sargento da Polícia Militar Alessandro Fábio da Silva pediram que o crime de homicídio seja investigado para que se possa ter uma “justiça justa” pela morte do pai. Após o sepultamento, a família comentou que o relacionamento do PM com a suspeita do crime, Josefa Cícera Nunes.
Segundo a família, o relacionamento entre os dois era bem conturbado. "Era uma pessoa ciumenta, possessiva. Não deixava ele ter contato com ninguém. Fazia de tudo para ele manter distância de todo mundo, acho que para ninguém presenciar a vida deles, como eles viviam, brigando e discutindo o tempo inteiro", contou uma sobrinha em entrevista a TV Gazeta.
Uma das filhas disse que o pai teve vários relacionamentos após a separação com mãe e sempre com situações conturbadas. "Eu não presenciei isso (discussão e agressão) no casamento dos meus pais, mas depois que separou, a vida dele virou uma maratona. Passou de uma mulher perturbada, foi para outra e acabou nessa terceira", disse a jovem que também não quer ser identificada", relatou a filha.
O caso
Na madrugada desta quarta-feira (23), o sargento do 1º Batalhão da Polícia Militar identificado como sargento Alessandro Fábio da Silva, foi morto a tiros dentro de sua residência, em um condomínio localizado no bairro Cidade Universitária, na parte alta de Maceió.
Segundo informações, a esposa Josefa Cícera Nunes, é a principal suspeita de ter cometido o crime. Conforme a polícia, a mulher disse que a morte foi ocasionada por um acidente, mas depois afirmou que efetuou os disparos após de ter sido agredida pelo esposo.
O sargento ainda foi socorrido pelo vigilante do condomínio e levado para a Unidade de Pronto Atendimento do Conjunto Santa Maria, mas foi a óbito na unidade médica.
Na residência do casal, a PM encontrou duas armas em cima da cama, sendo uma pistola Taurus 380 Modelo 938 e uma glock.40 com mais 3 carregadores, que foram apreendidas. Uma das armas pertencia ao militar.
De acordo com a polícia, a mulher disse que o casal estava brincando de um jogo conhecido como “Roleta Russa”. Depois, sendo questionada pela polícia por causa da arma usada no crime ser uma pistola, ela disse que efetuou disparos após ser agredida pelo marido.