Renan Filho, nas eleições  para prefeito de Maceió em 2016,  não tendo um candidato em potencial no seu grupo político para a disputa do pleito, teve que importar para o PMDB o ex-prefeito Cícero Almeida, para se contrapor à reeleição de Rui Palmeira. No lançamento da candidatura de Almeida, o governador foi enfático ao destacar que " Cícero tem experiência, já foi testado e aprovado pela população de Maceió e tem apoio de uma ampla aliança que vai lhe dar densidade política para governar". Com uma campanha mal conduzida no primeiro turno, Almeida foi o segundo colocado, tendo sido quase ultrapassado na reta final pelo candidato JHC. No segundo turno, Rui Palmeira ganha com uma larga vantagem sobre Cícero Almeida, impondo uma derrota a Renan Filho.

Nas eleições de 2020, Renan Filho, mais uma vez, não tinha no seu grupo político um candidato com densidade eleitoral para disputar a prefeitura de Maceió. Dessa forma, estabeleceu uma aliança com Rui Palmeira em apoio à candidatura de Alfredo Gaspar. Com isso, Gaspar passou para o segundo turno do pleito, sendo derrotado por JHC.

Finalizando os oito anos do seu  Governo, mais uma vez, Renan Filho não dispõe de um candidato com potencial eleitoral para sucedê-lo. Se não tivesse rompido com o ex-vice-governador e atual prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, não estaria refém do candidato da Assembleia, Paulo Dantas. Tal rompimento foi surpreendente e causou uma fissura na estrutura governamental com resultados danosos até o presente momento.

Mais uma vez, a história se repete e Renan Filho não terá um candidato pra chamar de seu nas eleições de 2022.