Em busca de explicações e de justiça, os pais do garoto Lucas Antônio, de 8 anos, morto após ser eletrocutado ao pisar em um fio de energia enquanto jogava bola, no bairro de Riacho Doce, em Maceió, procuraram a Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL). 

Segundo a família, desde que o caso aconteceu, eles não foram procurados pela Equatorial. Elias de Jesus Pedro, pai do garoto Lucas Antônio, informou que decidiu procurar a OAB em busca de Justiça. “Espero que esse caso sirva para que outros pais não passem pela dor que estou passando, que a mãe do meu filho está passando. A sensação é que arrancaram um pedaço da gente”, afirmou o pai da criança.

Diante dos depoimentos, o presidente da Comissão, Thiago Oliveira, irá  requerer informações à Polícia Civil e à Equatorial Alagoas sobre o caso do garoto.  “A OAB/AL vai buscar informações junto à Polícia Civil, sobre o andamento do inquérito, além de requerer informações administrativas à Equatorial Alagoas. A ideia é entender a situação e se colocar à disposição da família para assegurar que todos tenham seus direitos respeitados nesse momento de dor”, explicou Thiago de Oliveira.

Lucas Antônio, de 8 anos, morreu eletrocutado no dia 29 de janeiro, após pisar em um fio da rede elétrica que estava caído no chão no bairro de Riacho Doce. De acordo com relato dos moradores da região, a criança chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Conforme Allan Pierre, membro da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB/AL, as primeiras informações sobre o episódio revelam que a Equatorial Alagoas foi acionada pela primeira vez às 2h06. “Há relatos de queda de energia já na madrugada. A criança morreu às 9h30 do dia seguinte”, acrescentou Allan Pierre, que participou da reunião com a família da vítima.