O apresentador do Flow Podcast, Monark, defendeu durante a edição desta segunda (7) a formalização de um partido nazista junto à Justiça Eleitoral brasileira.

No episódio no qual participaram os deputados Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tábata Amaral (PSB-SP), o tema liberdade de expressão era discutido quando Monark falou sobre nazismo.

“Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei”, disse o apresentador do podcast. “Se o cara quiser ser um antijudeu, eu acho que ele tinha direito de ser”, acrescentou.

O senador do Alagoas, Renan Calheiros (MDB), usou as redes sociais nesta quarta-feira (9) e afirmou que a apologia ao crime é caso de cadeia e que o apresentador deve ser condenado. 

“Monark merece condenação além da demissão. Já o deputado, cassação por desrespeito às vítimas do holocausto, judeus e aos brasileiros. Isso não é assunto para a política,mas para a polícia. Vida é bem supremo”, escreveu. 

Já o deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB), disse que devemos repudiar qualquer estímulo de incitação à violência para não confundir liberdade de expressão com “disseminação de ideais genocidas”. 

“O Nazismo está na história para que nunca mais possa ganhar voz ou espaço. Todo meu apoio e respeito ao povo judeu”, afirmou. 

Através de vídeo divulgado nas redes sociais, Monark alegou estar bêbado durante o programa. A vereadora por Maceió Teca Nelma (PSDB) disse que “não é burrice, não é álcool e muito menos um deslize. É um projeto político”.