Embora ele negue de pés juntos, Téo Vilela foi decisivo para a primeira eleição de Renan Filho, em 2014.

Ele contribuiu, de maneira inegável, com a eleição do filho do seu siamês, Renan Calheiros, ao não lançar, na prática, um candidato a sua sucessão.

No final das contas, o atual governador, reeleito com sobras, tinha então pela frente um desgastado senador Biu de Lira, que entregou caro a derrota. 

Eis que pode chegar o momento da reciprocidade: Renan Filho, que também não trabalhou com competência para fazer seu sucessor, pode ajudar a eleger o candidato de Vilela, Rodrigo Cunha (que já disse que quer distância dos Calheiros).

Como?

Lançando um nome sem peso político-eleitoral para brigar pela sua cadeira. 

Por enquanto, ainda que seja involuntária, a ajuda está saindo com grande precisão.