Além do cargo de governador – indireto – já ter caído no colo do deputado Marcelo Victor, dois outros mimos estão no balcão de negociações políticas entre o Palácio e a Assembleia Legislativa: cadeiras premiadas no Tribunal de Contas e no Tribunal de Justiça.

Neste último, o processo é longo e exige uma qualificação maior para o futuro indicado. É a vaga de desembargador do “quinto constitucional” da OAB.

Há de se ressaltar que há ótimos candidatos para a cadeira do TJ, mas Fábio Ferrario aparece como favorito, contando com o apoio do presidente da Assembleia, deputado Marcelo Victor, e sendo visto com muita simpatia pelo Palácio.

Mas o processo é longo e em três etapas. O desafio inicial dos postulantes é integrar a lista sêxtupla, a ser eleito diretamente pelos advogados.

No caso do Tribunal de Contas, na vaga de Cícero Amélio, o caminho para a escolha é mais simples, bastando que o presidente da Assembleia e o governador entrem num acordo, sem exigência de virtudes para o escolhido.

O problema, diz um calheirista, é que “Marcelo Victor está querendo ficar com tudo”.

Guloso, não é não? 

Ou poderoso?