O ex-deputado Roberto Jefferson foi afastado da presidência do PTB pelo prazo inicial de 189 dias, conforme decisão do ministro Alexandre de Moares, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (10). 

O pedido analisado por Moraes foi feito em outubro deste ano por parlamentares filiados ao partido, entre eles o deputado estadual Antônio Albuquerque e o filho dele, deputado federal Nivaldo Albuquerque. 

O grupo de parlamentares apontou suspeitas de má gestão de recursos públicos do fundo partidário gerido por Jefferson, ofensas ao STF perpetradas pelo ex-deputado e até “discurso de ódio”.  

Os parlamentares acusam Roberto Jefferson de ter também transformado a sigla em um "feudo pessoal" e fazer uso de canais oficiais de comunicação do partido como "instrumento de agressão, de propagação de discurso de ódio e de ruptura ao Estado Democrático de Direito". 

Além de Antonio e Nivaldo Albuquerque, assinam a ação os deputados federai Pedro Geromel (PTB-CE), Wilson Santiago (PTB-PB), Emanuel Pinheiro (PTB-MT) e José Costa (PTB-PA).