O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que "o jogo só termina quando acaba" ao comentar a  rejeição da proposta que aumenta a interferência política no Conselho Nacional do Ministério Público.

Lira afirmou que existem "possibilidades regimentais".  “Eu acho que todo Poder deve ter seu código de ética. Todo Poder merece ter imparcialidade nos julgamentos. Todos os excessos têm que ser diminuídos, nós temos um texto principal, temos possibilidades regimentais e vamos analisar o que mudou em três votações para fazer uma análise política. O jogo só termina quando acaba”, destacou.

O texto prevê que o corregedor-nacional do Ministério Público, que deverá ser um servidor de carreira, será indicado pelos deputados e senadores. Além disso, também caberá ao Congresso a indicação de quatro nomes que irão ocupar o conselho e não mais dois como ocorre atualmente. O CNMP é o órgão responsável por fiscalizar os membros do Ministério Público.