Familiares do caseiro Cícero Maurício da Silva, 63 anos, que sofreu um infarto e morreu na porta do Sistema Prisional, na sexta-feira (24), após passar 32 dias recluso sem ter acesso à família ou ao seu advogado, vão entrar na Justiça com uma ação de indenização.
O advogado dos familiares, Gilmar Francisco, relata que Cícero não sabia o motivo da prisão e conta também que ele era impedido de receber visitas. O idoso necessitava receber atendimento médico, pois sofria de diabetes e pressão alta.
De acordo com as informações, o idoso mantinha a família trabalhando como caseiro em uma roça, ao mesmo tempo em que cuidava de um filho com necessidades especiais.
“A inocência do Sr. Cícero seria comprovada no decorrer da instrução,” afirmou o advogado, em entrevista para um site alagoano.
A situação dos parentes é precária e amigos custearam o velório. Doações têm ajudado as filhas à se manter.
O caso
Cícero Maurício da Silva, de 63 anos, morreu na tarde da sexta-feira (24) em frente ao Presídio de Segurança Máxima I (PMS1) em Maceió. Ele havia passado 32 dias detido e acabara de ser liberado da penitenciária após a Justiça de Alagoas ter reconhecido que sua detenção era indevida.
*Com Já é Notíca