Professor de Teatro da Ufal foi morto por asfixia mecânica, aponta laudo do IML
O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima, em Maceió, concluiu o exame de necropsia no corpo do professor José Acioly da Silva Filho, 59 anos, encontrado morto em seu apartamento, nesta quinta-feira (16), no bairro do Jaraguá. Conforme o laudo do IML, a causa da morte foi asfixia por meio mecânico.
De acordo com o perito médico legista, Kleber Santana, o corpo da vítima passou por vários exames. O corpo foi minuciosamente escaneado e analisado para se chegar à conclusão final da causa da morte. "A vítima apresentava lesões em partes do corpo, como a cabeça, que foram provocados por um instrumento cortante. Mas, a causa da morte foi estrangulamento por asfixia”, explicou.
Ainda segundo Kleber Santana, a vítima apresentava hematomas com equimoses provocados por ação contusa. O legista explicou que esse tipo de ferimento comprova que o professor foi espancado antes de ser assassinado.
Durante os exames, também foi recolhido material biológico em várias partes do corpo da vítima. As amostras poderão ser utilizadas futuramente para encontrar o DNA do autor do crime. O laudo com todos os detalhes será encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pela investigação.
O corpo do professor José Acioly da Silva Filho foi sepultado na tarde desta sexta-feira (17), no Cemitério da Piedade, no bairro do Prado, parte baixa de Maceió.
Professores, colegas de trabalho e familiares acompanharam o sepultamento. Também estavam presentes a ex-reitora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Valéria Correia; o diretor da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas (Eta/UFAL), Davi Farias.
Acioly foi diretor do Museu Theo Brandão até 2018. Ele lecionava na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pelo Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte (ICHCA), e tinha especialização na área de teatro de animação.
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