O entendimento do procurador-geral da República, Augusto Aras, ao ser favorável que o Governo de Alagoas repasse R$ 2 bilhões da venda da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), a todos os municípios componentes da Região Metropolitana da Capital, é comemorado pelo prefeito de Maceió, JHC (PSB). O gestor comentou, em suas redes sociais, sobre o assunto.

“A Procuradoria-Geral da República disse ontem [quinta, 9] que a Região Metropolitana de Maceió foi prejudicada porque o governo desrespeitou a Constituição. E quando desrespeita a Constituição, desrespeita o povo! Se o governo de Alagoas se preocupasse com as pessoas teria feito como o do Amapá. Lá, a conta de água vai baratear 20% e os municípios receberão R$ 930 milhões. Aqui, o governo quer aumentar a conta e ficar com o dinheiro que não é dele”, critica o prefeito JHC e reforça que seguirá lutando contra a injustiça que está sendo cometida com a população alagoana.

Ainda em suas redes sociais, o prefeito de Maceió lamentou a forma como a concessão do saneamento da capital foi tratada, garantindo ao Governo de Alagoas um caixa de R$ 2 bilhões, e deixando para os municípios uma contrapartida de convivência com ausências de recursos para investimentos em saúde, educação e habitação, por exemplo.

“A concessão de saneamento de Maceió e região metropolitana foi mal feita. O maior prejudicado, claro, é o povo. O governo do Estado embolsou R$ 2 bilhões que deveriam ir para os municípios que sofrem com falta de recursos investirem em saúde, educação, habitação, programas sociais e mais”, emendou o prefeito JHC.

Os próximos passos da ação judicial apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) é chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), graças a iniciativa de contestação do prefeito JHC. Após a recomendação de Augusto Aras, o próximo a se manifestar é o ministro Edson Fachin, sorteado como relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) interposta PSB.