Reivindicando o direito à entrega de feiras e das visitas, familiares de reeducandos interditaram a Avenida Fernandes Lima e no início da tarde desta terça-feira, dia 31, se dirigiram em direção ao Palácio República dos Palmares.

De acordo com uma manifestante, “essa não é a primeira vez que os policiais penais impedem que as famílias tenham acesso aos presos, o que queremos é o nosso direito garantido”, reclamou a mulher que preferiu não se identificar.

Em assembleia, os policiais penais, decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado  e pela suspensão das entregas de feiras e visitas além do atendimento aos advogados, recebimento de presos e a não permissão da saída de reeducandos para a realização de trabalhos externos.

Os policiais penais reivindicam o nivelamento da tabela do Plano de Cargos e Carreiras (PCCS), 15% de reposição salarial referente ao IPCA não pago e a incorporação ao salário dos R$ 505 referente à bolsa.

Em nota a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) informou que mantém aberto o diálogo com os familiares dos reeducandos. Prova disso é que, nesta terça-feira (31), o secretário da Ressocialização, coronel PM Marcos Sérgio de Freitas, reuniu-se com uma comissão de familiares para debater demandas apresentadas à gestão prisional.

Na oportunidade, o secretário explicou seguir confiante de que o pleito dos policiais penais também será atendido na próxima quarta-feira, 08 de setembro, data prevista para a realização de uma audiência entre representantes da SERIS, SEPLAG, Governo do Estado e Sindicato dos Policiais Penais.