Augusto Farias, um político que saiu de cena.

10/08/2021 11:56 - Marcelo Bastos
Por redação
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   A trajetória política de Augusto César Cavalcante Farias iniciou-se em 1990, quando foi eleito pelo PSC deputado federal com 47.569 votos, ficando em 2° lugar dentre as nove vagas em disputa.

   Augusto Farias, no Governo de Fernando Collor foi secretário de Transportes e presidente da Companhia da Habilitação (Cohab).

   Nas eleições de 1994, Augusto Farias foi candidato a reeleição para deputado federal pelo PSC com uma votação de 32.442 votos, ficando em 7° lugar dentre as nove vagas em disputa. Nessa legislatura votou favorável pela abolição do monopólio estatal nas telecomunicações e na exploração do petróleo e do fim do monopólio dos governos estaduais na distribuição do gás canalizado. Em 1995, deixou o PSC e ingressou no PPB.

   Em abril de 1996, começou a articular, juntamente com o seu irmão PC Farias, sua candidatura à prefeitura de Maceió, tendo inclusive o apoio do ex-presidente Fernando Collor. Em junho seguinte, por ocasião do assassinato de Paulo César Farias, ele decidiu retirar sua candidatura a prefeito de Maceió, alegando que precisava se dedicar à administração dos bens deixados pelo seu irmão e à tutela dos dois filhos do empresário. No entanto, foi resolvido que outro irmão, o vereador do PPB Claudio Farias, seria candidato a vice-prefeito na chapa da ex-primeira-dama de Alagoas Denilma Bulhões.

   Nas eleições de 1998, Augusto Farias foi eleito pela terceira vez para deputado federal pelo PPB com 47.426 votos, ficando em 5° lugar dentre as nove vagas em disputa. Em novembro de 2000, foi citado pela polícia de Alagoas como co-autor na morte de Paulo César Farias e negou  qualquer participação no crime. Ainda no mesmo mês, o procurador geral da República, Geraldo Brindeiro, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que fosse arquivado do inquérito criminal contra Augusto Farias pela morte do irmão Paulo César Farias e da namorada deste, Suzana Marcolino. A decisão do STF seria pronunciada em 2002, e em 2005 o caso também seria arquivado no Tribunal de Justiça de Alagoas.

   Augusto Farias, nas eleições de 2002 foi candidato pela quarta vez para deputado federal pelo PPB com 45.691 votos, porém, não obteve êxito naquele pleito.

   Nas eleições de 2006, Augusto Farias foi mais uma vez candidato para deputado federal pelo PTB com 67.912 votos, ficando na primeira suplência. Assumiu o mandato em março de 2007 com o falecimento do titular Gerônimo da Adefal.

   Após a eleição de 2006, Augusto Farias não voltou a concorrer a cargos eletivos, passou a dedicar-se à iniciativa privada.

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