Para o relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB), o depoimento do coronel da reserva Marcelo Blanco, ex-assessor do Ministério da Saúde, foi mais uma demonstração do governo federal com as vacinas.
Nesta quarta-feira (4), depois do depoimento, Calheiros escreveu, no Twitter: “Gente sem qualificação negociava em busca de propina, fazia intermediação e transitava no Ministério da Saúde fazendo lobby. A forma como o governo agiu na pandemia tem nome: genocídio”.
Ontem, ao comentar a fala de outro depoente, o reverendo Amilton Gomes, representante da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), o relator da CPI disse que, enquanto o governo ignorou e-mails da Pfizer, “o reverendo pediu audiência às 12h30 e as 16h foi recebido no Ministério da Saúde para intermediar a compra de vacina que não representava”.
“A cada depoimento fica mais nítido que o MS estava acéfalo e só se interessava por propina”, afirmou Calheiros.