De acordo com a pesquisa feita pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) sobre os efeitos da pandemia de Covid 19 em sua área de atuação, 80% dos alagoanos aprenderam uma nova habilidade para continuar trabalhando. 

Alagoas está entre os estados com maior desenvolvimento entre as pessoas que buscavam alternativas para driblar a crise econômica, acompanhando a população de Minas Gerais (97%), Espirito Santo (84%), Piauí (82%) Rio Grande do Norte (80%). 

Por outro lado, 58% são os que mais esperam pela prorrogação do programa de renda emergencial, o que destaca a necessidade da manutenção do programa para garantir a renda da população. 

A Coordenação-Geral de Estudos e Pesquisas, Tecnologia e Inovação (CGEP) da Diretoria de Planejamento da Sudene, responsável pela pesquisa, enfatiza a importância desse levantamento para o pós pandemia e informa que “embora haja alguns estudos e pesquisas que buscam aferir os efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19 no Brasil, são escassos os estudos com recortes regionais mais abrangentes, como para a região Nordeste ou a área de atuação da Sudene, que, ao mesmo tempo, permitam obter um entendimento com maior precisão dos efeitos adversos da pandemia nos territórios e obter uma visão consolidada sobre os desafios do setor produtivo e o impacto social da crise”.

Segundo a CGEP, esse trabalho vai municiar a Sudene com informações estratégicas para que se construa uma maior compreensão do fenômeno e os desafios que estão postos para seu enfrentamento, no sentido do planejamento e articulação de políticas voltadas ao desenvolvimento includente e sustentável da região. A pesquisa ouviu cerca de 3.200 pessoas, entre os meses de janeiro e abril deste ano.