A Polícia Civil de Alagoas participa de ações em todo estado, nesta sexta-feira (16), considerado o “Dia D” da “Operação Acalanto”, com o objetivo de combater crimes de violência contra crianças e adolescentes nos 26 estados e no Distrito Federal.

Segundo informações, após uma longa investigação que integrou a operação, foram localizadas as ossadas e vestimentas de um adolescente que estava desparecido desde dezembro do ano passado. Com isso, foi confirmado que vítima foi morta na cidade de Maribondo, interior de Alagoas.

Durante as ações, também houve o cumprimento de cinco mandados de prisão e dois de busca domiciliar no estado. Os suspeitos foram presos por crimes de estupro e crimes previstos no Estatuto da Criança e Adolescente. Além disso, foram apreendidos equipamentos eletrônicos para servir como evidências.

Segundo a delegada titular da Delegacia dos Crimes Contra a Criança e Adolescente da Capital, Adriana Gusmão, a operação integrada, que teve início no dia 4 de junho, teve hoje seu primeiro dia de ações na capital.

“A investigação iniciou com um trabalho intenso nesta Delegacia dos Crimes Contra a Criança e Adolescente da Capital e também com a equipe da 101° Distrito Policial de Maribondo/AL, aonde o corpo foi encontrado. Os ossos seguem para o Instituto de Criminalística, onde será feito o trabalho de comparação genética”, disse a delegada.

“Operação Acalanto”

O Ministério da Justiça e Segurança Pública revelou que a operação ocorre em 1.047 municípios desde o dia 4 de junho. Nesta sexta, agentes cumprem 374 mandados de prisão em todo o país.

Segundo o ministério, a ação teve início após a morte do menino Henry Borel, no Rio de Janeiro. A criança, de 4 anos de idade, foi morta no dia 8 de março desde ano.

Henry morreu no apartamento onde morava com a mãe, a professora Monique Medeiros, e o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o "Doutor Jairinho". Ambos estão presos desde 8 de abril acusados de torturas e homicídio duplamente qualificado contra a criança.

A ação faz parte de uma operação inédita, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

*com PC