Prefeitos e secretários de Saúde aprovaram hoje, durante a reunião online da Associação dos Municípios Alagoanos- AMA – uma recomendação conjunta que estabelece punições para quem escolher qual tipo de vacina vai receber, ou mesmo fazer a recusa. Em caso de recusa injustificada, os chamados "“sommeliers de vacina” irão para o fim da fila. O município que aderir já pode executar a determinação.
Diante do crescente número de casos de pessoas que querem escolher o fabricante da vacina contra a Covid-19 e que até se negam a tomar quando chega a sua vez, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley disse que a medida aprovada vai garantir o planejamento da vacinação e a celeridade de imunização da população.
Wanderley reconheceu o grande esforço que os agentes de saúde têm feito através da busca ativa, para não deixar ninguém de fora. “Agendar e não ir, se recusar, não são atitudes cidadãs porque comprometem o andamento do calendário e das faixas etárias”, acrescentou.
As pessoas terão que assinar um termo de recusa e declarar ter conhecimento que irão para o final da fila. Os que se recusarem também a assinar serão substituídos por duas testemunhas idôneas. O Ministério público, que tem cobrado ações dos gestores, serão informados para que as medidas administrativas sejam ratificadas.
O vice presidente da AMA, prefeito Fernando Sérgio lira, que participou da reunião destacou a necessidade das medidas para que essas pessoas não desestimulem a comunidade e politizem o processo. “Vacina salva, vacina não tem grife, vacina boa é a que está no braço”, disse ele, apoiando a campanha que a AMA lançou nas redes sociais como alerta.
FAKE NEWS
A constante ebulição de fake news acerca da eficácia das vacinas contra Covid-19 tem impulsionado a prática. Segundo o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) Hugo Wanderley é preciso conter esse tipo de prática.
“As pessoas que assinarem a recusa de tomar a vacina naquele momento serão encaminhadas para o final da fila, quando encerrar a vacinação para maiores de 18 anos. Não se justifica porque todas as vacinas têm eficácia comprovada. Isso tem ocorrido nos municípios.”
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
https://ama-al.com.br/wp-content/uploads/2021/07/NOTA-CONJUNTA-003-recusa-de-acuina4.pdf
*com Assessoria