Após o envio do Ministério Público de Alagoas (MP/AL) para Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar com a recomendação para que sejam instauradas sindicâncias com o teor de possível afastamento dos 71 militares e até exoneração do cargo em decorrência da recusa de vacinação, o presidente da  Associação dos Cabos e Soldados de Alagoas (ACS/AL), sargento Nascimento disse que a condução “não é razoável”.

Segundo a assessoria de Comunicação da ACS, o presidente da entidade explicou que “o indicativo para que os comandos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas tomem providência e instaurem o procedimento administrativo está fora da razoabilidade haja vista que não existe uma obrigatoriedade em termos de legislação para serem vacinados, bem como o número dos militares que deixaram de se vacinar é insignificante comparada a quantidade do efetivo atual em Alagoas”. 

O militar defende ainda que há a inviabilidade de abertura de sindicância ou qualquer outro processo administrativo em desfavor da classe dos militares que optaram por não tomar vacina, uma vez que, o número de militares que deixou de tomar a vacina está dentro da razoabilidade, menos de 1%. Logo a imposição ora pretendida viola os direitos fundamentais e ultrapassa a razoabilidade”.

O sargento Nascimento entende que as medidas de enfrentamento devem prezar pelos direitos fundamentais das pessoas, mas o que está vendo são direitos sendo suprimidos e isso não pode acontecer.

*Com assessoria