A Polícia Civil (PC) de Alagoas concluiu as investigações e remeteu à Justiça o inquérito policial que apurou a prática do delito de incitação ao crime, praticado via internet, em um grupo no WhatsApp denominado “esconderijo do nego”, que tem aproximadamente cem membros, dos quais a maioria das pessoas reside na zona rural de Craíbas, em Alagoas.
De acordo com a PC, a investigação teve início no sábado (3) , a partir do vazamento de mensagens de alguns membros do grupo que divulgaram “prints” de conversas entre os dois indiciados. Os suspeitos combinavam para um dirigir o veículo enquanto o outro atearia fogo em uma autoescola e no Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).
A PC informa que o grupo no Whatsapp tinha mais de de noventa membros, onde o indiciado afirmava que “a polícia não para na Lagoa da Cruz porque a moral lá é nossa”
Foram indiciados dois jovens, com 20 e 21 anos de idade, um deles chegou há pouco tempo de São Paulo, mas ambos residem na Zona Rural de Craíbas.
O delegado Guilherme Lusten informa que é considerado crime fazer, em público, como em redes sociais, neste caso em grupos de WhatsApp onde há dezenas e até centenas de pessoas, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem social, bem como incitar, publicamente, a prática de crime, tendo como vítimas o Estado e a Paz Pública.
*Com PC










