Da bancada alagoana no Senado, apenas Collor votou favorável a privatização da Eletrobrás
Os senadores aprovaram nesta quinta-feira (17) a Medida Provisória que permite a desestatização da Eletrobras. Da bancada alagoana, apenas Fernando Collor se posicionou e votou favorável a medida.
Nas redes sociais, o senador Rodrigo Cunha comentou que a medida chegou no Senado de forma “muito acelerada” e não a oportunidade do debate necessário, tanto que não deixa claro qual será o impacto para o bolso do consumidor.
Collor escreveu apenas que a desestatização da Eletrobras vai significar um maior investimento e ampliação do setor elétrico no país. O modelo de desestatização prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, que serão vendidas no mercado sem a participação da União, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente por ela.
Cada acionista, individualmente, não poderá deter mais de 10% do capital votante da empresa. A União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas.
A MP foi aprovada com dispositivos introduzidos pela Câmara dos Deputados que preveem que o governo federal patrocine, pelos próximos 15 anos, a contratação de usinas termelétricas a gás natural em regiões do interior do país onde hoje não existe esse fornecimento.
A Medida voltou para Câmara dos Deputados e deve ser aprovada até o dia 22, quando perde sua validade.
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