O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TER) irá definir, no próximo dia 23 de junho, uma data para a realização da eleição suplementar de Campo Grande, no Agreste de Alagoas. O município está há seis meses sob o comando da vereadora Josefa Barbosa (Republicanos).
De acordo com informações divulgadas pela assessoria do TER, nesta terça-feira (15), os desembargadores também irão decidir se as candidaturas já registradas serão mantidas ou se o processo eleitoral será retomado, abrindo novos prazos para o registro de chapas.
A eleição complementar de Campo Grande é necessária após o prefeito eleito nas últimas eleições, Arnaldo Higino, com 51,4% dos votos, ter a chapa cassada. Ele teve as contas referentes ao exercício de cargos, ou funções públicas, rejeitados pelo Tribunal de Contas, devido a irregularidades.
Higino também responde a um processo de inelegibilidade por revezamento na disputa das prefeituras de Campo Grande e Olho D’Água Grande, junto com sua esposa, Suzy Higino.
Devido a cassação da chapa eleita e anulação do resultado da eleição, a presidente da Câmara Municipal, vereadora Josefa Barbosa, assumiu o comando da prefeitura e segue no cargo até a realização da eleição suplementar.
Em abril, o TRE chegou a divulgar uma data para a eleição, mas devido à situação de pandemia e o aumento de casos de Covid-19, o pleito foi novamente suspenso e uma nova data ficou a ser definida.
No início da semana, o desembargador Otávio Leão Praxedes, esteve em Brasília para cumprir uma agenda institucional e se reunir com o ministro Luís Roberto Barroso presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pauta com o ministro tratou acerca da eleição suplementar de Campo Grande, o reforço orçamentário para o pleito e uma possível vinda do ministro a Maceió no mês de agosto para ser agraciado com a Comenda do Mérito Eleitoral Hermann Byron, concedida pelo TRE/AL.










