Embora que no país o número de trabalhadores contratados com carteira assinada foi superior ao de demitidos, em Alagoas esse número foi negativo e preocupante para o conjunto de fatores enfrentado pela economia alagoanos nesse período chuvoso.
De acordo com o economista Cícero Péricles, o estado entrou em uma fase, que se de março a agosto, em um ritmo mais lento da economia, e isso ocorre tradicionalmente todo os anos, e ainda tem o agravamento da pandemia.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), no mês de abril Alagoas teve mais demissões do que contratações, chegando a um saldo negativo de mais de 3 mil postos de trabalhos. Péricles coloca que a pandemia já trazia um efeito de que a crise na economia aumentasse no começo do ano e isso vem se refletindo nesses meses.
Ele coloca que Alagoas tem alguns influencias especificas quanto a geração emprego, principalmente pela sua economia pobre com pouco polos dinâmicos que possam gerar novas vagas no mercado de trabalho.
Dados Nacionais
Em abril deste ano, o número de trabalhadores contratados com carteira assinada foi superior ao de demitidos, embora a geração de postos de trabalhos formais tenha ficado abaixo do resultado do mês de março. Segundo o Ministério da Economia, em abril, houve 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 120.935 postos de trabalho.
O destaque foi para o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho, tendo admitido, ao longo do mês, 614.873 pessoas, e demitido 557.263.
Além do setor de serviços, outros quatro grupamentos de atividades econômicas (indústria geral; construção; comércio e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura) também registraram saldos positivos.