Mesmo tendo passado um ano e o processo em andamento, a defesa da transexual Lanna Hellen ainda busca modificar a tipificação do crime para obter a condenação dos acusados. Lanna foi impedida de usar o banheiro feminino em um shopping da capital e sofreu agressões dos seguranças do local em janeiro de 2020.
Durante uma audiência, realizada nesta segunda-feira (10), a advogada Rayanni Mayara explicou que o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou a denúncia como injúria racial, mas no entendimento da defesa da vítima a condenação dos acusados deve ocorrer pelo crime de racismo, já que foi um ato discriminatório de forma coletiva.
A advogada detalhou ainda que a conclusão de todo o processo pode sair no prazo de 48 anos, mas caso o mudança para o crime de racismo não seja aceita, a defesa irá recorrer. A defesa lamentou ainda morosidade do andamento do processo, que vem se arrastando durante todo esse tempo.
“Para nós conseguimos abrir esse processo foi uma luta muito grande, mas conseguimos e agora vamos lutar por uma condenação que entendemos que irá atender de fato ao crime que ocorreu”, colocou a advogada.
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