A expectativa de vida dos alagoanos sofreu uma diminuição de mais de um ano, de acordo com um estudo sobre a redução na expectativa de vida no Brasil em 2020 após a Covid-19, liderado pela pesquisadora brasileira Márcia Castro, da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard.

Os números, trazidos para cada estado da federação, mostram que os alagoanos saíram de 72,9 para 71,4 na expectativa de vida, quase 1,5 ano.  Apesar dessa diminuição, os estados do Nordeste foram os que menos apresentam redução da expectativa de vida e isso está atrelado as medidas mais rigorosas adotadas pelos governadores.

A região Norte do país tem a pior situação. Lá, a população de três dos sete estados — Amazonas, Roraima e Amapá — perdeu mais de três anos na expectativa de vida. O estudo de Castro não incluiu ainda os dados da epidemia de 2021, quando a situação no Brasil piorou muito e as mortes bateram recordes diários.

Entre 31 de dezembro de 2020 e domingo agora, o número de mortes pela Covid-19 no país passou de 195.072 para 373.335, um aumento de 91,4%, o que deve ter novo impacto na expectativa de vida este ano.

As perdas pela covid-19 vão levar a uma queda na expectativa de vida do brasileiro pela primeira vez desde a década de 1940. Entre 1945 e 2020, a expectativa de vida ao nascer aumentou constantemente de 45,5 anos para 76,7 anos, sem registrar qualquer reversão.

*Com informações do Uol.